Márcio Lima e o Visagismo
Está na hora de ser revelado o porquê de meu trabalho como estilista de moda em cabelo ser tão diferente em todos os aspectos e dimensões, no que se refere a maior parte dos demais profissionais da área.
Há algum tempo venho publicando via Internet as minhas idéias, conceitos e formas peculiares de trabalhar estas funções do cabeleireiro.
Ao longo de estudos, pesquisas e inúmeras descobertas com as bases de ciências como neurosciência, neurologia, neurobiologia, fisiognomonia, antropologia, física quântica, química e psicologia, tenho ampliado meu portfólio de atendimento como cabeleireiro e mudado completamente minha visão de mundo com relação a tudo. Hoje, descobri que trabalhar como cabeleireiro requer mais que o sensorial da coisa. Descobri que quando não ligamos arte, beleza, harmonia e estética, não estamos sendo autênticos como artistas no exercício de nossa profissão. É possível que não passemos de meros artesãos, que esculpem imagens(rostos) cortando cabelos, porém tratando essa imagem (o indivíduo) Como um objeto qualquer, que tem olhos, boca, etc, mas que não tem poder de manifestação.
Observo nessa nova ótica de ver a vida, incluindo minha amada profissão, a importância do autoconhecimento entre cliente e profissional. Não enxergamos um rosto belo, se não sentirmos internamente a beleza que há em nós mesmos.
Não sabemos dizer que algo é belo, sem sentir essa sensação por nossos corações. No geral, observamos as coisas ao nosso redor, incluindo a nós mesmos, com somente os ruídos de nossa mente, que só sabe medir, comparar, julgar, analisar, e ainda faz tudo isso com base na leitura dr mundo daquilo que aprendemos com nossos sentidos dentro da sociedade alienada esquecida, na qual fazemos parte.
Quando eu observo o pedido de um cliente para um corte de cabelo, ou mesmo uma mudança no visual, recorro primeiro as seguintes perguntas: quem é você e o que deseja expressar com sua imagem.
Sem fazer e responder estas duas questões fica inviável tanto para profissional, quanto para cliente saber o que fazer diante um pedido de mudança de visual no cabeleireiro.
Descobri com os estudos e vivências na profissão, que o cliente pouco sabe sobre línguagem visual ou mesmo sobre si mesmo, pois não foi lhe ensinado a pensar em sua própria imagem e reflexão de si mesmo em relação ao mundo em que vive, na escola.
Por esta razão é que vemos tanta insatisfação com o próprio, corpo e rosto de modo geral, justamente por não saber que há beleza de um extremo ao outro deste universo.
A idéia de um ideal perfeito no homem e na mulher tem gerado câncer na humanidade por séculos, quando no final das contas esse ideal maior de beleza nunca existiu, jamais existirá. O homem já é perfeito por natureza. Nada lhe falta, a não ser e encontro de si consigo mesmo.
Bom, meu trabalho como estilista capilar está totalmente dentro do paradigma da realidade de vida tal como ela sempre foi, real, pura e verdadeira.
Não conheço feiura, antes, como escreveu Sri Ram "conheço beleza bloqueada"
Para quem quer entender mais meu método de trabalho, vejam o documentário do escritor Roger Scrutton, entitulado: Beleza imorta? Deve ter algo disponível no YouTube.
Aí está um pouco sobre meu método de atendimento, para muitos entenderem o porquê os clientes que atendo terem tanto a dizer de belo quando saem da consultoria.
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